quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Lulu já previa a solidão do mundo cibernético

Recentemente, durante um programa da MTV sobre a carreira e os sucessos do músico Lulu Santos, deparei-me com uma análise sobre a letra da música “Aviso aos Navegantes” que realmente prendeu minha atenção.

Aviso aos Navegantes
Lulu Santos

Se existe alguém na linha
Se tem alguém no ar
Por favor responda agora
Não me faça esperar...
Há uma certa urgência
Alô informação!
Aqui sou eu sozinho
Do outro lado
Não sei não
Sei!...
Instalei uma antena
E lancei um sinal
Há nada no radar
Procuro no dial...
Aviso aos navegantes
Tem mais alguém aí?
Só ouço o som da minha
Própria voz a repetir...
S.O.S. Solidão!


Lançada no ano de 1996, no cd Anti Ciclone Tropical, “Aviso aos Navegantes” é de uma contemporaneidade incrível. A letra (como vocês podem acompanhar logo acima do texto) fala sobre o mundo virtual, o qual permite acesso a muitos lugares, muita informação, muitas pessoas... Mas que ao mesmo tempo tira as pessoas do mundo real.
O individualismo que existe atualmente na sociedade ocorre também por conta desse isolamento que, querendo ou não, é causado pelo uso excessivo do computador. Um fenômeno muito corriqueiro a ser observado é a quantidade de pessoas que deixam de sair de casa porque preferem ficar navegando, conversando com desconhecidos que podem ser pessoas reais ou apenas personagens.
É claro que a internet trouxe benefícios incontáveis à vida de todos. Informação atualizada quase que minuto a minuto e de livre acesso, fotos, vídeos, músicas, entretenimento em geral, etc etc etc. Ainda facilitou o contato com colegas, amigos, familiares distantes, através de e-mails, orkut, msn e os outros tantos meios que existem, e manter esse tipo de contato – acredito eu – é absolutamente saudável, desde que feito de maneira ponderável. Também não condeno de maneira alguma conhecer pessoas através da internet; para quem se sente bem, qual o problema? Entretanto, vale deixar claro que o uso do meio em excesso pode acabar prejudicando o convívio no mundo real.

Em tempo: a vida acontece lá fora.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

A fila anda

Não conhecia a revista Mente e Cérebro, mas encontrei-a na internet por acaso e gostei muito das matérias. Essa em especial é muito peculiar. É uma notícia sobre um estudante da Unb que fez uma tese somente sobre as filas no Brasil.
É legal ver como as pessoas reagem quando percebem que a fila foi cortada , e o que elas dizem que vão fazer quando isso acontece. É interessante ver um estudo tão aprofundado sobre algo que enfrentamos todos os dias.


QUANDO A FILA NÃO ANDA
Tese da UnB verifica comportamento dos brasileiros na espera. Eles não gostam de brigar e preferem ignorar os furões

Cordial e pacífico. O brasileiro não gosta de brigar por seus direitos, principalmente quando o assunto é fila, seja no banco, no supermercado, na rodoviária ou no aeroporto. E, até mesmo quando ele percebe que alguém “furou” a ordem, prefere fingir que não viu. No máximo, cutuca o ombro do intruso e diz de um jeito tranqüilo: “Ô, amigo, a fila termina lá trás!”. As principais reações dos indivíduos nas filas foram observadas e analisadas pelo pesquisador Fabio Iglesias, do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB). Ele é o único do Brasil a estudar o assunto.
O psicólogo defendeu a tese de doutorado Comportamento em filas de espera: uma abordagem multimétodos em março de 2007. Antes de chegar a essas conclusões, Iglesias realizou seis estudos, por isso o nome multimétodos. Ele elaborou instrumentos, bancou o “fura-fila” e descobriu comportamentos inusitados. Entre eles, a diferença entre o que o brasileiro fala e o que ele realmente faz. “Muitos dizem que vão reclamar se alguém entrar na frente, mas o que a análise mostrou é que quase ninguém faz”, revela.
Em um dos experimentos, Iglesias furava a fila na Rodoviária do Plano Piloto, sempre na 10ª posição. Em 206 intrusões, ele observou que 80% dos indivíduos não reagiam e o restante apenas falava cordialmente. Em nenhuma das vezes houve violência física. As intromissões foram feitas de três modos: uma mulher furava a fila, um homem ou um casal. Em todos os casos, eles ficavam apenas 40 segundos e depois saíam da fila. O maior grau de incômodo foi causado pelo casal e não houve diferenças se o intruso era homem ou a mulher ou ainda se quem estava na fila na posição posterior a ele também era homem ou mulher.
DESAGRADÁVEL – Embora quase todo mundo pense que a fila é um local desagradável, uma escala com 20 itens desenvolvida por Iglesias e aplicada em 302 usuários no Distrito Federal mostrou que o maior fator de incômodo é não saber quanto tempo o indivíduo terá de esperar. Para resolver o problema, o psicólogo sugere a colocação de um visor, placas ou a simples justificativa da demora.
Nessa fase do estudo, Iglesias também descobriu que, entre aqueles que têm nível de escolaridade maior, há mais reclamações quanto à demora, do que entre os de nível mais baixo. “Nas classes mais baixas, as opções são mais restritas e os indivíduos já estão mais acostumados a tolerar a espera. É o caso, por exemplo, dos serviços bancários”, explica o psicólogo.
PASSIVIDADE – No quarto levantamento realizado por Iglesias, com 301 indivíduos, o psicólogo identificou um fenômeno chamado “ignorância pluralística”. É o que ele atribui a alguém que não reage quando algo incomoda, porque o “outro” também não reage. Na pesquisa, ele fazia duas perguntas: o quanto alguém se incomoda quando uma pessoa fura a fila e o quanto o indivíduo acha que os outros se incomodam. Para a primeira pergunta, os valores eram sempre maiores do que para a segunda.
Em uma outra etapa da pesquisa, foram feitas duas simulações: uma fila de banco e outra de cinema. O pesquisador descreveu o cenário de intrusão na fila para 218 indivíduos. O caso do banco gerou mais reações que o do cinema. “As pessoas não têm tanto controle sobre situações de banco, que são obrigatórias, quanto têm no cinema, que é uma atividade de lazer e opcional. Por isso, se aborrecem mais com a primeira simulação”, explica Iglesias.
As reações descritas pelos indivíduos na situação sugerida foram mais intensas quando comparadas ao experimento realizado na Rodoviária, onde ele apenas invadia a fila e outros pesquisadores observavam o comportamento. “Isso mostra que os indivíduos dizem uma coisa, mas se comportam de outra forma na prática”, explica Iglesias, que dá aulas em uma faculdade particular de Brasília. Em uma escala de 0 a 100, 66% disseram que reagiriam de alguma forma.
O psicólogo também filmou, durante dois meses, filas no horário de pico do almoço de um restaurante coletivo e observou 57 intrusões. Não houve diferença significativa entre os sexos e geralmente os furões entravam “como quem não quer nada”, ou falando ao celular, olhando para o lado ou cumprimentando alguém da fila. A maior parte dos que já estavam na fila fingiu não ver.
Outro estudo também realizado no mesmo restaurante tratou da relação da posição do indivíduo com a estimativa do tamanho da fila e tempo de espera. Na primeira etapa, 192 usuários de 22 filas foram entrevistados. A cada 15 posições, eles deveriam estimar quantas pessoas tinham na sua frente. Iglesias identificou que sempre havia uma superestimativa para quem estava no início da fila e a subestimativa para quem estava no final. Na segunda fase, foram 135 indivíduos entrevistados em 32 filas. A cada 25 posições, o entrevistado deveria estimar o tempo de espera. Em quase todas as posições, houve uma superestimativa. Todos os experimentos não demonstraram diferenças significativas entre homens e mulheres.

22 de agosto de 2007, André Ribeiro

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Filósofo do Século XX

"Com a sua morte, desapareceu um dos poucos gênios que viviam no mundo de hoje. John Lennon morreu aos 40 anos de idade, portanto com muito tempo ainda aberto a sua frente. Mas o pouco que viveu foi o suficiente para deixar um dos mais extraordinários legados que a cultura popular moderna jamais recebeu. Não há notícia de que outro compositor ou conjunto musical tenha sido mais universal que Lennon e os Beatles, ou que tenha encantado tanta gente durante tanto tempo, em tantos lugares, ou ainda que tenha influenciado de maneira tão completa a época em que viveu. Vinte e nove anos - não um ou dois, mas vinte e nove - depois de os Beatles terem se dissolvido, suas canções, seus discos e sua imagem continuam tão atuais e presentes como se o conjunto continuasse vivo. Sem existir mais, os Beatles permanecem tão vivos como sempre, pois tornou-se impossível se cansar deles, quanto mais esquecê-los. John Lennon é a alma e cérebro desse admirável fenômeno."



Ao falarmos sobre filosofia, sempre pensamos em Sócrates, Platão, Aristóteles, etc. O que esquecemos é de identificar novos filósofos que surgiram no mundo ao longo dos tempos.
Filosofia significa amor à sabedoria. O filósofo tende a questionar a si próprio, ao outro, à vida e o mundo.
E foi exatamente isso que Lennon fez poucos anos antes de morrer.

No ano de 1971, o músico passou a escrever letras com pensamentos filosóficos, como por exemplo: "Instant Karma" (karma, segundo os hindus, se refere a totalidade de ações da vida que determinam o destino da pessoa na próxima vida) e "Imagine" sobre a existência utópica segundo a Nova Era. A música "Imagine", que ainda é popular nos nossos dias e tem sido traduzida para várias línguas e usada em comerciais, induz as pessoas a imaginarem que não existe céu, inferno, países e nem religiões; que todos vivemos em paz. Tudo isto faz parte da filosofia da Nova Era que destaca uma comunidade global no lugar de vários países e nacionalidades, a ausência de religião tradicional que hoje conhecemos e nenhum conceito de retribuição (inferno), nem de céu na forma mencionada na Bíblia, somente esclarecimento. Na realidade se trata de um convite para que as pessoas se unam ao movimento da Nova Era. John canta "Você pode dizer que eu sou um sonhador, mas não sou o único. Espero que um dia você se una a nós e viveremos como um só".




O pensamento vivo de John Lennon:

"All we are saying is give peace a chance."

"As usual, there is a great woman behind every idiot."

"Everything is clearer when you're in love."

"I believe in God, but not as one thing, not as an old man in the sky. I believe that what people call God is something in all of us. I believe that what Jesus and Mohammed and Buddha and all the rest said was right. It's just that the translations have gone wrong."

"Jesus was all right, but his disciples were thick and ordinary. It's them twisting it that ruins it for me."

"I don't intend to be a performing flea any more. I was the dreamweaver, but although I'll be around I don't intend to be running at 20,000 miles an hour trying to prove myself. I don't want to die at 40."


Quem quiser ler mais algumas frases, veja esse vídeo.



John Lennon morreu no dia 8 de dezembro de 1980, assassinado por um fã, em NY.
Após sua morte, um memorial chamado Strawberry Fields Forever foi criado no Central Park, em sua homenagem.


(1940 - 1980)

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Direto do Pânico...

Novo português chega a escolas públicas até 2009

Sem o trema, com menos acentos, com menos hifens e maos "universal". A reforma ortográfica, que pretende unificar o Português falado em 8 países do mundo, já começa a mudar os livros didáticos no Brasil.
O MEC fará licitação para os livros didáticos de 2009 já com mudanças;
(...)

Entre os objetivos da reforma ortográfica estão reduzir o custo das "traduções" do português de Portugal para o Brasil e vice-versa, e melhorar e aproximar o intercâmbio entre as nações lusófonas.

Não há data exata de início das mudanças. Mas, desde o fim de 2006, quando 3 países já haviam assinado pacto nesse sentido, as regras estão valendo.

ALGUMAS MUDANÇAS
- Cai o trema
- Não haverá mais acento em ditongos abertos de paroxítonas como "Assembléia"
- Menos hifens
- Menos circunflexo

Jornal Metro terça-feira, 21 de agosto de 2007



Achei pertinente postar sobre esse assunto porque a matéria gerou muitos debates durante a manhã. Alguns concordam, afirmando que unificar é a melhor opção, outros discordam. Particularmente, acho que o primeiro pensamento que nos vem à cabeça é algo do tipo "eu vou usar a trema para sempre!", mas somos jornalistas e, portanto, teremos que aceitar as mudanças (se elas de fato ocorrerem).

Não acho que o argumento de "reduzir o custo das "traduções" do português de Portugal para o Brasil e vice-versa, e melhorar e aproximar o intercâmbio entre as nações lusófonas" é convincente para mudanças tão radicais como as que estão previstas. Sou a favor da tese de que a língua deve sim ser modificada com o tempo, mas não por convenções, mas sim graças ao próprio falante.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

A Lei da atração e a Filosofia Oriental

O tema do seminário do grupo Nossa Utopia - que será apresentado no dia 27 - será "O Segredo e a lei da atração". Além de contemporâneo e altamente filosófico, o tema sugere dilemas e polêmicas que devem ser levantadas em tempos de "psicologias de galinheiro" ou até mesmo de "ondas de auto-ajuda".

A idéia central da série de livros e filmes - alcunhadas O Segredo - é expor didaticamente a funcionalidade da lei da atração. Baseada no princípio "xuxístico"(lê-se um neologismo!) de que "querer é poder", ela afirma e comprova com evidências cientificas (física quântica) de que o cérebro é capaz de liberar ondas eletromagnéticas que agem sobre qualquer matéria, modificando-a negativamente ou positivamente. Partindo do pressuposto de que E=mc² e que, portanto, toda energia pode ser transformada em matéria e vice-versa, a energia eletromagnética cerebral ( energia em movimento) pode agir sobre a matéria (energia parada).

Essa teoria de aparência nova, no entanto, já era discutida antes mesmo de Cristo. Óbvio que sem explanações ou comprovações científicas, os orientais já chamavam a energia em movimento de energia vital.Para comprovar a minha afirmação, publico abaixo um texto que explica melhor os fundamentos da chamada Filosofia Oriental - a qual prega a presença da unidade transcendental em todos os indivíduos vivos, ou seja, que Deus é toda a energia acumulada ou não no universo.

Espero que gostem!

A Energia Vital: Espaço Místico

No Oriente fala-se de um tipo de energia que está presente em tudo à nossa volta, ela influencia desde o mais simples ser ou coisa até os planetas. Esta força cósmica, que é relacionada à essência do Universo, envolve todas as entidades que nele existem e dá vida pois ela não fica estagnada em um lugar específico, mas se movimenta e como um rio sempre é renovada. Ela possui muitos nomes, na China chama-se Ch'i, no Japão, Ki e na Índia, Prana. O oriental vê nosso mundo com olhos diferentes do ocidental, deixando de lado uma visão racional ele procura se relacionar com as coisas à volta e sabe que tudo faz parte de um grande conjunto. Com este posicionamento, quando ele contempla um jardim de flores ou uma bela paisagem, sabe que a mesma energia que fez estas belas obras existe em seu interior e assim consegue dar mais valor a suas capacidades. Quando uma pessoa tem este ponto de vista, ela se relaciona melhor com tudo à volta e traz mais harmonia para sua vida, pois sabe que faz parte de uma grande entidade maravilhosa.

Nos oceanos ocorrem correntes de água, cada uma possui características distintas, uma é quente e rápida, já outra é fria e lenta, ou se diferenciam pela profundidade. O fluxo de energia pode ser comparado à estas correntes oceânicas, existe uma energia que engloba tudo, desde o mais simples ser até os planetas, mas dentro desta energia como nos oceanos, ocorrem correntes, que são a força motriz que renovam e dão vitalidade e poder. Através de séculos de observação, mestres notaram que podiam utilizar estes fluxos para realizarem coisas maravilhosas, muitos foram para o lado artísticos, outros para a manutenção da saúde ou para as artes combativas.

Na China principalmente, também apareceu a filosofia das mutações, Yin-Yang, os opostos que se completam, certamente relacionados ao fluxo da energia vital, que hoje é de uma maneira e amanhã poderá ser de outra. O jogo conjunto Yin-Yang em eterna mutação determina não apenas o relacionamento entre sexos, como também o equilíbrio de todos os outros pares, ou dos pares de conceitos que constituem uma unidade polarizada, como, por exemplo: corpo e espírito, consciente e inconsciente, o ideal e a realidade, direita e esquerda, governo e oposição, acima e abaixo, dia e noite, etc. Cada pólo tem valor idêntico ao outro, os pólos se completam e se necessitam mutuamente. No entanto, quando o equilíbrio habitualmente existente entre eles é perturbado, ambas as partes mostram o seu lado destrutivo e maléfico. Portanto, a meta não é incentivar um pólo em prejuízo do outro, por parecer melhor, porém visar um equilíbrio que beneficie ambos.

Os artistas orientais procuram colocar em suas obras a mesma energia que existe no modelo que escolheram, deve existir vida e a pintura através de seus traços e composição é comparada como um ser vivente. Um ponto de uma paisagem não representa uma águia, ele é o próprio pássaro. Os mestres da arte da caligrafia japonesa ( Shodô ), falam que quando escrevem o ideograma representando a chuva, é a chuva que está contida no papel e podem até sentir o sopro úmido quando chegam perto de sua criação. Massao Okinaka Sensei, único grande mestre de Sumiê ( pintura oriental ) no Brasil, um dia pintou um peixe gato com um só traço, a energia e vitalidade que ele passou para o papel foi tanta que parece que o peixe está se mexendo.Na manutenção da saúde, mestres aprenderam a canalizar a energia vital para através de toques ou exercícios controlarem e harmonizarem o fluxo que corre pelo corpo. Um fluxo interno bloqueado ou descontrolado causa doenças e sentimentos tristes, se retirarem estes "nódulos" a energia volta a se movimentar e assim a vitalidade volta a existir.

O Tai Chi Chuan é um destes exercícios, através de seus movimentos ele busca que o praticante se harmonize com o fluxo de energia e sinta que ele existe e está presente em seu corpo. Na China apareceu um meio de se harmonizar o ambiente através do posicionamento de certos elementos e posturas que uma casa ou local deve ter, é o Feng Shui, através dele procura-se canalizar de maneira benéfica o fluxo que corre pelo lugar.

O conceito de energia vital quando entendido faz muito bem para a vida e principalmente para a postura frente às coisas que acontecem. Tudo está contido em uma mesma energia, então todos fazem parte de uma mesma família, ou seja, são irmãos. Assim nosso próximo, mesmo que por exemplo seja diferente quanto à raça é nosso semelhante, a energia que um dia percorreu seu corpo hoje está no nosso, o mesmo ocorre com os animais, plantas e tudo que existe. Esta filosofia gera um maior respeito e aceitação das coisas que acontecem, deixando-nos preparados para realizar coisas mais belas, ao se sentir alegre por estar no meio de um lindo jardim ou quando brincamos com um cachorro cria-se um sentimento de bem estar e assim podemos desfrutar o que de mais maravilhoso a vida nos reserva.

Site Espaço Místico:
http://www.mistico.com/p/reiki/

domingo, 19 de agosto de 2007

Cursos na Casa do Saber

Oi galera
andei olhando cursos que estão disponíveis esse semestre lá na Casa do Saber e achei bom divulgar um pouco aqui. A Casa do Saber tem duas unidades: uma no Jardins e outra no Higienópolis. Apesar de caros, os cursos são fantásticos e valem muito a pena. Neles, todo o tipo de tema é abordado de uma maneira super legal; vão desde cursos de artes plásticas a cursos de religião ou psicanálise.
Mas na verdade, o que me chamou atenção e me fez vir aqui falar isso tudo foram os cursos de filosofia. Dos mais simples aos mais complexos. Tem um que estudará Aristóteles, outro que fará uma comparação de Kant com Nietzsche, outro que contará e analisará a Lenda do Santo Graal, falará de Pensadores, da História da Filosofia, das obras mais importantes, entre outros muito interessantes.
Vale a pena confirir o site: http://www.casadosaber.com.br/busca.php?area_id=20

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

A REVOLTA DOS PALHAÇOS

Fiz esse texto recentemente,espero que vocês gostem:

A Revolta dos Palhaços

Político não é palhaço. Este papel quem desempenha somos nós, o povo.
Porque palhaço é aquele que leva a tortada na cara e continua a rir. É aquele que tropeça nos pés dos outros, que tem o calo pisado. Resumindo, é aquele que sofre, mas que não perde o sorriso jamais.
O Brasileiro então é o palhaço. Ganha pouco, não tem direitos básicos, paga altos impostos, sofre com transportes públicos, com a saúde pública, com as vias públicas... Parece que nada funciona.
O presidente Lula não é palhaço. Com a sua política assistencialista de bolsa disso e bolsa daquilo, maquia os problemas de seu governo, e se assume como um novo pai dos pobres. É a política do pão e circo : “ Dê bolsa família para eles e tragam o Pan-Americano. O Brasil ganha algumas medalhinhas, o povo esquece das tristezas e em 2008, as eleições municipais são nossas”.
Não sou contra a realização do Pan-Americano. Mas sou da turma da transparência, assim como os jornalistas José Trajano e Juca Kfouri. Fico feliz pela realização do evento, mas triste pelo alto custo do mesmo. Algo em torno de 800% a mais do que o previsto. E como não desconfiar de corrupção? O povo não é palh... É, o povo é o palhaço, eles é que não são.
Mas pelo menos o Pan não tapou os problemas do país. Não tapou porque um avião não conseguiu parar, e indicou que Congonhas é uma grande bomba relógio. É um problema bem no centro da maior megalópole brasileira. Até aquele momento, a ministra (palh...) sexóloga aconselhava os palhaços brasileiros que pegam aviões comerciais com os seguintes dizeres: Relaxa e Goza.
E aquele tal de Renan Calheiros? Não, este não é palhaço. Pela quantidade de laranjas que ele tem, deve ser malabarista.
Os palhaços deviam se revoltar. Se revoltar contra os leões da previdência, contra os políticos mágicos que somem com dinheiro, e principalmente contra o manda-chuva do circo.
O país não pode ser encarado como circo. O povo já está cansado de rir como palhaço, e as tortas na cara não mais divertem o público.